16 de fevereiro de 2015

LEILA FARAH, CONTRALTO (1935-2014)

Eu soube de sua existência  por meio de amigos (as) que estudavam canto. Um deles certo dia, no Municipal, disse-me:
"Olhe, aquela é Leila Farah, a mestra."
Hoje, quando estava editando um programa de 1949, de uma apresentação da 9ª Sinfonia de Beethoven, para o livro digital que estou preparando sobre a carreira de Constantina Araujo, resolvi procurar por Leila na web. Encontrei essa transcrição de um artigo de João Luiz Sampaio sobre a morte de Leila. Em sua homenagem transcrevi-o no blog.





"A mestra de todos os mestres" 

Alunos relembram a professora de canto Leila Farah, que morreu na terça-feira 

JOÃO LUIZ SAMPAIO 

Você talvez não a conhecesse, mas, se tem ido aos palcos de ópera prestigiar nossos cantores, sem dúvida teve contato com os frutos da vida que d. Leila Farah dedicou ao canto - primeiro encarnando papéis como Carmen e Dalila e, mais tarde, como professora. De Céline Imbert à revelação Gabriella Pace, nobre linhagem do canto lírico passou pelas mãos de d. 

Leila, que morreu na terça-feira, aos 79 anos, vítima de problemas cardíacos. 

"Com Eliane Sampaio, ela era a detentora da melhor escola de canto brasileira", diz o maestro Jamil Maluf. "E, além de grande professora, era a maior promotora do talento de seus alunos. Foi através dela que conheci Céline Imbert, Claudia Riccitelli, Luciana Bueno, Paulo Szot, Gabriela Pace, Guiomar Milan, Leonardo Pace, etc." 

"Tudo o que sou, devo a ela", diz Gabriella. "Não era mais uma relação entre aluna e professora, mas, sim, de mãe e filha. D. Leila foi a grande mestra de todos nós." Escreve Céline Imbert: "Foi a mestra de todos os mestres." 

Ensinar canto é uma tarefa especial e é natural que o contato de anos e anos entre aluno e professor transforme-se em algo mais do que um acordo profissional. A voz é o mais pessoal e visceral dos instrumentos - e d. 

Leila sabia disso, vivia intensamente ao lado de seus alunos o processo de criação da voz. E, com eles, compartilhava a paixão pela música. 

"Ela esteve ao nosso lado até o fim, até o momento em que conseguia sentar-se ao piano e trabalhar", lembra Gabriella. "Foi como uma vela, apagando-se aos poucos." Só que esta chama jamais se apaga - continuará viva por muito tempo nas vozes de seus alunos. Essa é a magia do canto, que d. 

15 de fevereiro de 2015

James Ehnes - Walton - Violin Concerto





Meu concerto   para violino  preferido no momento.

W.A. Mozart: Symphony nº 41 "Jupiter" - Dima Slobodeniouk - Sinfónica de...

O CASTELO DO BARBA AZUL E YOLANTA - MET

Féerie et épouvante en direct du Metropolitan Opera:

LE FIGARO



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Marin Marais: Pieces de viole avec la base continue | Vittorio & Lorenzo Ghielmi - YouTube

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MARIA JOÃO PIRES

Proyecto partitura | Cataluña | EL PAÍS:



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OS 10 MELHORES SINFONISTAS ESCANDINAVOS


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13 de fevereiro de 2015

ACONTECENDO EM FRANÇA

OS 25 ANOS DA BANDA SINFÔNICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo
comemora 25 anos com dois CDs inéditos

O lançamento em São Paulo acontece no dia 22 de fevereiro na Sala São Paulo.

Banda Sinfônica do Estado de São Paulo comemora 25 anos de história, completados em outubro de 2014, com um lançamento musical duplo que chega ao mercado pela gravadora Kuarup. Tendo o maestroMarcos Sadao Shirakawa como diretor artístico e regente titular e Mônica Giardini como regente adjunta, a Banda está festejando o jubileu de prata com dois novos álbuns: o primeiro - Maxixe Urbano - foi gravado, em 2014, sob a batuta do atual regente; o segundo - Sinfonia Latina – é um registro do ano de 2006, época em que a Banda Sinfônica era regida pelo maestroAbel Rocha.

O concerto de lançamento (grátis) acontece no dia 22 de fevereiro, domingo, na Sala São Paulo, às 11 horas, integrando a série Concertos Matinais.

A parceria da BSESP com a Kuarup também é novidade. Pela primeira vez uma gravadora será responsável pela distribuição dos lançamentos em lojas de todo o Brasil, além de realizar vendas pela Internet.

A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo é um equipamento da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, administrado pelo Instituto Pensarte, uma Organização Social da Cultura (OS), focada na promoção da atividade sociocultural no Brasil. Referência nacional no setor, o Instituto atua pelo desenvolvimento de padrões avançados de gestão, fomento, operacionalização e execução de importantes equipamentos e programas culturais do Estado – entre eles estão também o Theatro São Pedro e a Orquestra Jazz Sinfônica.

Marcos Sadao Shirakawa – que começou na Banda como trombonista e foi maestro assistente, antes de assumir a regência em 2010 – comenta sobre a importância de lançar esses CDs com músicas de compositores brasileiros. “É uma alegria comemorar esse momento histórico com dois discos que registram, em momentos diferentes, o principal papel artístico da Banda Sinfônica, que é levar a música brasileira para o mundo, de forma original e criativa”.

O maestro Abel Rocha afirma que o emprenho para editar as duas obras mostra a vitalidade da Banda. “A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo é o grupo que mais investiu na criação de obras de que tenho conhecimento; e isso vem de encontro à importância de fazer os devidos registros, principalmente sendo esse o marco histórico de seus 25 anos”.

O CD Maxixe Urbano é formado por músicas autorais, compostas por integrantes da Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. O repertório é marcado por uma leitura mais contemporânea da musicalidade tradicional das bandas sinfônicas, a partir de elementos e referências da cultura musical brasileira, a saber: Festival Overture (Daniel Havens), Dança do Autômato(Alexandre Travassos), Maxixe Urbano (Fernando de Oliveira), Frevo Rasgado (André Mehmari), Gonzagueana (Cyro Pereira), Suíte Carmem Miranda (Alexandre Daloia) e Jubileu de Prata (Hudson Nogueira). “Peças para bandas sinfônicas são muito solicitadas em todo o mundo, pois esse repertório é relativamente recente, tendo surgido a menos de um século”, explica Marcos Sadao para elucidar a efetiva importância das novas criações.

Abel Rocha explica que o CD Sinfonia Latina registra a versatilidade dos compositores brasileiros. Todas as peças foram criadas sob encomenda para a Banda Sinfônica e estreadas por ela. Os autores - Wagner Tiso, Osvaldo Lacerda, José Carli ( em arranjo para Astor Piazzolla ), João Guilherme Ripper e Mario Ficarelli – escreveram com variações de ritmos, conferindo riqueza de sonoridade ao disco. “Esses compositores, não envolvidos diretamente com a Banda Sinfônica, mostram aqui sua maneira particular de entender o grupo, dando um perfil particular a esse repertório sem descaracterizar a tradição que vem da banda de coreto”, explica o maestro.


Concerto: Banda Sinfônica do Estado de São Paulo
Concertos Matinais -  Lançamento dos CDs Maxixe Urbano e Sinfonia Latina
Regência: Marcos Sadao Shirakawa
Maestro convidado: Abel Rocha
Data: 22 de fevereiro - Domingo, às 11h00
LocaL: Sala São Paulo
Endereço: Praça Julio Prestes nº 16. (11) 3367-9500
Entrada franca. Bilheteira: 2h antes do concerto
Duração: 60 minutos

Programa: Fernando de Oliveira - Maxixe Urbano / Alexandre Travassos - Danças do Autômato / João Guilherme Ripper – Cervantinas / Osvaldo Lacerda - Suite Guanabara / Cyro Pereira – Gonzagueana.

O BURGUÊS NOBRE , DE LULLY, DIAS 14, 15, 21 E 22-3

NUO (Núcleo Universitário de Ópera), dirigido pelo maestro Paulo Maron, reestreia o espetáculo O Burguês Nobre (Le Bourgeois Gentilhomme), de Molière, no dia 14 de março, sábado, às 20 horas, noEspaço Núcleo. Com música composta por Jean-Baptiste Lully, a montagem é uma semi-ópera, peça de teatro cujos diálogos são intercalados por música erudita barroca e por dança.

O Burguês Nobre satiriza as tentativas de ascendência social da classe burguesa, ridicularizando tanto a classe média vulgar e pretensiosa quanto a esnobe e vaidosa aristocracia. O título já é uma contradição, pois na França de Molière, um "gentilhomme(cavalheiro) era, por definição, um nascido nobre, sendo improvável existir um burguês de caráter nobre. Este espetáculo foi encenado pela primeira vez, em 1670, diante da corte do rei  Luís XIV.

Na versão do NUO, tanto os atores-cantores como os instrumentistas fazem parte da cena. A música é cantada em francês (legendada) com os diálogos em português. Na concepção de Paulo Maron, a encenação se aproxima da movimentação cênica da época em que a o texto foi escrito (século XVII). “Buscamos inspiração na commedia dell’artepara elucidar essa estética. Os figurinos também foram concebidos como esboços das roupas da época e a iluminação foi condicionada a alguns espaços, procurando reproduzir o clima da luz de velas”. Comenta o diretor.

Pioneiro no trabalho operístico com jovens, oriundos das mais diversas faculdades e escolas de música, o NUO é reconhecido pela interpretação e pelo forte trabalho corporal. O trabalho de formação artística vai além da música. Os jovens estudam interpretação e passam por preparação corporal para formar um grupo atuante com performancetotalmente particular. Anualmente, duas montagens operísticas são realizadas com sucesso pela companhia.

Sinopse

A peça se passa inteiramente na casa de Jourdain, um burguês de meia idade cujo pai enriqueceu como comerciante de tecidos. Sua única meta é ascender socialmente e ser aceito como um cavalheiro aristocrata. Para isso encomenda roupas espalhafatosas, acreditando ser assim que um nobre se veste, e se empenha para aprender tudo que um nobre supostamente saberia, contratando professores de dançamúsica, filosofia e esgrima, apesar de sua idade avançada. Em suas tentativas, ele acaba sempre por fazer um papel ridículo, para desgosto de seus professores.

A Sra. Jourdain, sua esposa, vê a situação constrangedora do marido e lhe pede, sem obter sucesso, que retorne à vida despretensiosa de classe média. Um nobre aproveitador e sem dinheiro, chamado Dorante, associa-se a Jourdain, a quem odeia secretamente e adula em público, estimulando seus sonhos aristocráticos para conseguir que ele pague suas dívidas. Os sonhos de ascensão do protagonista ficam cada vez maiores e ele deseja casar sua filha Lucille com um nobre, mas ela está apaixonada por Cléonte, um rapaz de classe média. Proibido de se casar com sua amada, Cléonte, com a ajuda de seu criado Covielle, disfarça-se de filho do sultão da Turquia, apresenta-se a Jourdain e lhe promete um título de nobreza. Envaidecido, consente o casamento da filha com esse “monarca estrangeiro”.

Personagens / intérpretes

Monsieur Jourdain: Pedro Ometto (barítono). Madame Jourdain: Angélica Menezes (mezzo). Cleonte: Caio Oliveira (tenor). Covielle: Luis Fidelis (barítono). Lucille: Andrezza Reis (soprano). Dorimene: Isis Cunha (soprano). Conde Dorante: Ricardo Moraes (tenor). Professor de esgrima: Rodrigo Theodoro (baixo). Professor de dança: André Estevez (tenor). Professor de Filosofia: Paulo Bezzule (tenor). E participação de Eliane Gama (Nicole), Wesley Fernandez (Alfaiate), Paulo Maron (Professor de música) e Renata Matsuo (bailarina).

Espetáculo: O Burguês Nobre
Autor: Molière e Lully
Direção geral: Paulo Maron
Com: NUO - Núcleo Universitário de Ópera
Fugurinos, cenário e luz: Paulo Maron
Preparação corporal: Marília Velardi
Coreografia: Wesley Fernandez
Músicos: Camerata do Núcleo Universitário de Ópera
Solistas e coro: Núcleo Universitário de Ópera
Realização: NUO - http://nucleodeopera.blogspot.com
Dias 14, 15, 21 e 22 de março
Sábado (às 20 horas) e domingo (às 18 horas)
Espaço Núcleo
Rua Belas Artes, 135. Ipiranga/SP (Metrô Alto do Ipiranga). Tel: (11) 99571-2914
Ingresso (preço único): R$ 25,00. Bilheteria: 1h antes da sessão (dinheiro e cheque).
Duração: 90 min. Classificação etária: 12 anos. Capacidade: 100 lugares
Acesso universal. Ar condicionado. www.facebook.com/nucleodeopera.

ENTREVISTA COM MAGDALENA KOZENA

Facing the music: Magdalena Kožená

12 de fevereiro de 2015

Handel: Tamerlano, opera seria in three acts, HWV 18 | Les Talens Lyriques





Uma bela produção, com bons cantores.

Handel: Tamerlano, opera seria in three acts, HWV 18
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• Tamerlano: Christophe Dumaux
• Bajazete: Jeremy Ovenden
• Asteria: Sophie Karthäuser
• Andronico: Delphine Galou
• Irene: Ann Hallenberg
• Leone: Nathan Berg
• Zaide: Caroline D’Haese
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Les Talens Lyriques
Conducted by Christophe Rousset

9 de fevereiro de 2015

CONCERTOS CCBB DE MÚSICA CLÁSSICA - FEVEREIRO - MARÇO - ABRIL

Centro Cultural Banco do Brasil
apresenta a série
Concertos CCBB de Música Clássica




Crédito da foto da igreja: Alba Cantanhede França
Os concertos acontecem na Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco

Dia 21 de fevereiro, sábado, às 13h, a sérieConcertos CCBB de Música Clássica apresenta os grupos Vox Brasiliensis(cordas, flauta e canto) e Sujeito a Guincho (quinteto de clarinetes) naIgreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco,localizada no Largo de São Francisco, ao lado da Faculdade de Direito. A curadoria e apresentação é deJúlio Medaglia e a realização do Centro Cultural Banco do Brasil. O evento tem entrada franca.
A série Concertos CCBB de Música Clássica trará grupos com formações bem diversificadas, tanto de repertório como de instrumentos, para atrair um público amplo que terá acesso a um panorama de várias vertentes da música erudita. A série tem um repertório eclético e reunirá nomes conhecidos da música clássica/instrumental paulistana.
Esta série de concertos dialoga e interage com outras linguagens -  arte barroca, arquitetura e história de São Paulo, uma vez que será realizada dentro de uma Igreja que foi palco de encontros e importantes discussões da sociedade paulista de variadas épocas, desde quando foi construída, no século XVII. A acústica da Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco e a arquitetura barroca ampliarão as percepções do público sobre o universo de musica clássica.

Fundado por Ricardo Kanji em 1998, o conjunto Vox Brasiliensis tornou-se uma referência na interpretação de música brasileira dos séculos XVIII e XIX. O seu objetivo é o resgate da música brasileira em todas as suas etapas de desenvolvimento, desde as grandes formações com coro e orquestra, contemplando o repertório sacro, até às pequenas formações de câmara. A preocupação com o estilo de cada época é uma constante das suas realizações, que estão na origem do prêmio de melhor regente de 1999 atribuído a Ricardo Kanji pela Associação Paulista de Críticos de Arte. O Vox Brasiliensis é formado por Ricardo Kanji (flauta), Guilherme de Camargo (cordas dedilhadas) e Tiago Pinheiro (canto). Entre os compositores que o grupo interpretará estão José de Anchieta, Gregório de Matos, Tomás Antonio Gonzaga, Carlos Gomes, Chiquinha Gonzaga e Villa-Lobos.

O premiado quinteto de clarinetes Sujeito a Guincho foi criado em 1991 com a finalidade de divulgar a riqueza de timbre, expressividade e versatilidade do instrumento. O quinteto de clarinetes, formado por Sergio Burgani, Diogo Maia, Luca Raele, Luis Afonso Montanha, Nivaldo Orsi e Edmilson Nery, vai interpretar Ernesto Nazareth, André Mehmari, Villa-Lobos, Brahms e Paulinho da Viola.

Sobre a Igreja

Em 1642 foi construída a capela e mais tarde, ampliada com projeto do Frei Galvão, sendo inaugurada em 1787 com o nome de Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco. A igreja fica no Largo São Francisco, ao lado da Igreja São Francisco de Assis e da Faculdade de Direito, no centro de São Paulo. Em 1982, foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo). Ficou por 7 anos fechada e teve processo de restauração pela Secretaria de Estado da Cultura, sendo reinaugurada em maio de 2014. Considerado um dos espaços mais representativos do estilo barroco em São Paulo a igreja tem as paredes de taipa de pilão, tijolos e pedras, algumas relíquias do século XVII e XVIII, como bustos de terracota, santos-de-roca, indumentárias sacras, pinturas e a rica decoração que faz menção a vida de São Francisco. Há obras raras do pintor José Patrício da Silva Manso.

Agenda da Série Concertos CCBB de Música Clássica:
Todos serão na Igreja, sempre aos sábados, às 13h

De fevereiro a maio a série continua com 4 encontros inéditos entre grupos importantes do universo paulista sendo que, dentre os grupos convidados pelo curador, se encontram:

21 de fevereiro - Vox Brasiliensis e Sujeito a Guincho (quinteto de clarinetas)

21 de março -  Opus Brasil (quinteto de sopros) e Duo de flauta e harpa

25 de abril - Conjunto de violoncelos da UNICAMP e Quinteto Sómetais

16 de maio - Coral da Cultura Inglesa e orquestra: Missa de André da Silva Gomes.

Detalhes e programa:

21 de fevereiro, Vox Brasiliensis e Sujeito a Guincho (quinteto de clarinetas)

Vox Brasiliensis

1a parte

Anônimo (anotado por Spix e Martius entre 1817 e 1820) - Dança dos índios do Brasil

José de Anchieta – (1534-1597)/Cancioneiro D’Elvas (Século XVI)- Venid a Sospira

Gregório de Matos (Salvador 1636 - Recife 1695) – texto- Marinícolas

Luis Álvares Pinto (Recife, ca. 1713 - ca. 1789)- Lição de Solfejo

Antônio da Silva Leite (séc. XVIII) - Xula Carioca – Onde vás linda negrinha

2a parte
Anônimo séc. XVIII (manuscrito Fundação Gulbenkian, c. 1700-1750) - Vilão do sétimo tom

Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810) e Marcos Portugal (1762-1830) - Os Mares minha bela

José Maurício Nunes Garcia (1767 – 1830)
Lição 5ª (do compêndio de Música e Método para Pianoforte, 1821)

Anônimo (anotado por Spix e Von Martius entre 1817 e 1820) – Landum

3a parte
Candido Inácio da Silva (RJ, c. 1800 – c. 1838) - Lá no Largo da Sé Velha
Antonio Carlos Gomes (Campinas, 1836 — Belém, 1896) – Conselhos
Chiquinha Gonzaga (RJ, 1847-1935) - O Corta-Jaca / Lua Branca
Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Modinha / Bachianas 5 (Cantilena)


Sujeito Guincho

1. Ouro sobre azul – Ernesto Nazareth (arr. Luca Raele)  3´
2. A vida curta, mas interessante das moscas – André Mehmari  9´
3. Vila Ipojuca - Lea freire (arr. Luca Raele)  5´ 
4. Intermezzo op. 118 nº 2 - J. Brahms (arr. Luca Raele) 6´
5. Choros nº 1 - H. Villa-Lobos (arr. Diogo Maia) 3´
6. Hino Nacional brasileiro – O. D. Estrada e F. M. da Silva (arr. Luca Raele)  2´
7. Choro negro – Paulinho da Viola (arr. Nelson Ayres)   4´
8. Chiclete com Banana – Gordurinha e Almira Castilho (arr. Maurício Carrilho)  6´
9. Lullaby – André Mehmari  2´

 

 

21 de março -  Opus Brasil (quinteto de sopros) e Duo de flauta e harpa

Sopros de São Paulo
Marcelo Barboza, flauta
Joel Gisiger, oboé
Tiago Naguel, clarinet
Fábio Cury, fagote
Luis Garcia, trompa


Paul Taffanel (1844-1909) - Quinteto em sol menor
Allegro con moto – Andante - Vivace

Paul Hindemith (1895-1963)  - Kleine Kammermusik for wind quintet op 24 no. 2

1. Lustig

2. Walzer

3. Ruhig und einfach

4. Schnelle Viertel

5. Sehr lebhaft

 

Radamés Gnattali (1906-1988) Suíte para quinteto de sopros

1. Prelúdio

2. Valsa

3. Modinha

4. Choro

5. Final

 

Sopros de São Paulo
Formado por solistas da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e da OSESP, todos com destacadas carreiras como solistas e cameristas, este quinteto destaca-se pelo refinamento técnico e grande interação musical entre seus interantes. O trabalho do grupo mescla o repertório tradicional para a formação com obras menos conhecidas, alternando estilos e linguagens contrastantes.

 

Duo Barboza-Baron

 

Marcelo Barboza, flauta

Paola Baron, harpa

 

Gaetano Donizetti  (1797-1848)
Sonata
Larghetto
Allegro Gallemberg

Edmundo Villani Côrtes (1930) - Royati (estreia mundial)

Anônimo - Canções folclóricas britânicas
The keel row
Blow the wind southerly
Endearing young charms
The rising of the Lark

Nino Rota (1911-1979  Sonata para flauta e harpas
Allegro molto moderato                    
Andante sostenuto
Allegro festoso

Paola Baron é harpista da OSESP, além de professora da Emesp e do Instituto Bacarelli. Marcelo desenvolve intensa carreira internacional e está completando seu Doutorado (sobre o compositor Edmundo Villani-Côrtes) na Unicamp.


 

25 de abril - Conjunto de violoncelos da UNICAMP e Quinteto Sómetais

Quinteto Sómetais


1 – Blues for Brass – Antônio Carlos Neves Campos
2 – Ode to Joy – L. V. Beethoven
3 – The Entertainer – Scott Joplin
4 – Amazing Grace – Tradicional Americano
5      – Die Bankelsangerlieder  - Anonymous
6-  2 Canções Folclóricas – Villa Lobos
7 – Music from the Royal Fireworks – Handel
8 – Carinhoso – Pixinguinha
9 – Tema Nordestino – Duda
10 – Just a Closer Walk – Tradicional Americano  


Fundado em 1990, o Quinteto Sómetais tem um repertório eclético, que mescla os gêneros popular e erudito e  músicos com trajetórias pelas melhores orquestras sinfônicas de São Paulo, estúdios de gravação e espetáculos nacionais e internacionais. Seu objetivo é despertar o interesse pela música instrumental e aprimorar cada vez mais os conhecimentos técnicos de seus componentes. 
 
Conjunto de violoncellos da UNICAMP
 
Villa-Lobos: Bachianas Brasileiras #1 (20 min.)
David Ashbridge: Bach a la Baiao (7 min.)
Jobim : Modinha
Piazzolla :  Adios Nonino
Corelli :  Adagio
Guerra Peixe : Mourão


16 de maio - Coral da Cultura Inglesa e orquestra: Missa de André da Silva Gomes.

Coral de Cultura Inglesa  e  Orquestra
Regente: Júlio Medaglia e Marcos Júlio Sergl

Missa de André da Silva Gomes

(Mestre de capela da Ordem Terceira de S. Francisco no fim do século XVII)


O Coral dedica-se à música sacra e secular, constando em seu repertório obras da renascença inglesa, west-end londrino,
 MPB e negro spirituals, além de repertório específico para a Quaresma e Cânticos de Natal. Iniciou suas atividades em 1981. Teve como regentes Celso T. Delneri (assistido por Maria José Carrasqueira), Celso Antunes, Juan Serrano, Graham Griffiths e Marta Herr. Desde 1994 está sob a regência de Marcos Júlio Sergl.


Ficha Técnica
Patrocínio: Banco do Brasil
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil
Coordenação projeto: Regina Rosa
Curador convidado: Maestro Julio Medaglia
Locais:  Igreja de São Francisco das Chagas e CCBB-SP
Duração: 80 minutos
Classificação indicativa: Livre
Repertório: Europeu e Brasileiro

SERVIÇO:


Concertos CCBB de Música Clássica
Local:  de Igreja das Chagas do Seráphico Pai São Francisco (13h)
Endereço: Largo São Francisco, 173 - Sé - São Paulo -SP

Centro Cultural Banco do Brasil – São Paulo
Rua Álvares Penteado, 112 - Centro
CEP: 01012-000 | São Paulo (SP)
Fone: (11) 3113-3651
Funcionamento: quarta a segunda, 9h às 21h

Classificação indicativa: livre
Duração: 80 minutos

Acesso e facilidades para deficientes físicos // Ar-condicionado // Cafeteria Cafezal //

Estacionamento conveniado: Estapar Estacionamentos - Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) R$ 15,00 pelo período de 5 horas. Necessário validar o ticket na bilheteria do CCBB. Transporte gratuito até as proximidades do CCBB – embarque e desembarque na Rua da Consolação, 228 (Edifício Zarvos) e naÁlvares Penteado, esquina com a Rua da Quitanda.


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